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Notícias / Tratamento de varizes por Radiofrequência já disponível na Clínica do Colégio

Clínica do Colégio - Tratamento de varizes por Radiofrequência já disponível na Clínica do Colégio
ABRIL 2017
Termoablação Endovenosa Segmentar por Radiofrequência já disponível na Clínica do Colégio

O que é?
A Radiofrequência é uma intervenção cirúrgica minimamente invasiva para o tratamento de varizes tronculares das veias safenas. É um método alternativo à cirurgia clássica (“stripping” ou fleboextracção) da veia safena para o tratamento de varizes na sua dependência.
Com esta técnica, evita-se a incisão cirúrgica na prega da virilha e as suas potenciais complicações. Contudo, podem ser necessárias pequenas incisões  ao longo do percurso da veias varicóticas de forma a permitir a sua adequada extracção.

Como funciona?
Nesta técnica, é aplicada energia proveniente da radiofrequência por um cateter no interior da veia, levando ao aquecimento das paredes da veia, com consequente retracção do colagénio aí localizado, e consequente encerramento da veia. Durante os meses subsequentes, a veia acaba por se degenerar, tornando-se mais tarde indetectável.A energia é produzida num gerador computorizado seguro que procede ao ajustamento automático de forma a proporcionar só a energia adequada para produzir o calor necessário ao tratamento.

Qual o tipo de anestesia?
Esta técnica pode ser realizada exclusivamente com anestesia local, infiltrada ao longo do trajecto da veia a tratar, mas que tem em conta também as preferências da pessoa que se vai submeter ao procedimento. Assim, pode haver por vezes a sensação de picada, mas que é geralmente bem tolerada.

Quais as vantagens?
As principais vantagens deste procedimento são o facto de poder ser realizado sob anestesia local, permitindo que a pessoa se mantenha em comunicação com o seu cirurgião ao longo de todo o procedimento, podendo transmitir-lhe algum desconforto ou dor que possa resultar durante o procedimento, levando a um melhor ajustamento da anestesia.
Adicionalmente, a pessoa pode de imediato iniciar a deambulação após a intervenção, promovendo assim uma boa recuperação e reduzindo o risco de complicações do procedimento.

Quais os riscos deste procedimento?
A radiofrequência está associada a poucas complicações, iniciando-se a recuperação imediatamente após a intervenção sem suspensão das actividades do quotidiano. A complicação mais grave reportada na literatura em 1% dos procedimentos foi o aparecimento de trombose venosa profunda, devido à propagação trombo para a veia profunda para a qual confluía a veia tratada. Consequentemente, foram introduzidas modificações no procedimento de forma a minimizar esse risco.
As queixas mais frequentemente referidas após este tratamento são as de diminuição de sensibilidade ou sensação de formigueiro ao longo do trajecto da veia tratada e são consequência da lesão do nervo sensitivo que acompanha a veia. Algumas inovações técnicas introduzidas, assim como uma instilação de anestesia tumescente adequada têm permitido minimizar o risco desta complicação.

Outra complicação desta técnica é a ocorrência de uma inflamação excessiva da veia tratada (flebite), causando eritema (vermelhidão), dor e hipersensibilidade local. Embora estas queixas regridam totalmente nas semanas subsequentes, estas complicações são minimizadas mediante a realização de medicação apropriada, nomeadamente com anti-inflamatórios. Por vezes, é ainda referida a sensação de estiramento ao longo do trajecto da veia tratada durante movimentos de extensão/flexão da perna sobre a coxa. Uma vez que esta técnica produz algum grau de inflamação ao longo da veia levando à sua oclusão, esta sensação não é inesperada e tende a regredir ao longo de várias semanas.

(Ver Vídeo)